sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

A importância das rotinas!

Os bebés não são compreensíveis e pacientes. Adoram as suas rotinas e é através delas que encontram o equilíbrio perfeito para aprenderem novas competências. E essas também se fortalecem através da repetição. Basicamente quanto mais semelhantes forem os seus dias mais disponíveis estão para se aventurarem na procura de novos balbucios, movimentos e brincadeiras. Um bebé sem rotinas é um bebé facilmente irritável e emocionalmente instável. Todas as partes do dia devem ser estruturadas e rotineiras. A hora do banho, a hora do deitar, a da papa e da brincadeira como todas as outras não devem diferir drasticamente de dia para dia. Os bebés têm horários para tudo e embora não o percebam reagem a todas as mudanças com alterações do comportamento. Da mesma forma quando é estritamente necessário mudar rotinas o bebé terá de contar com a paciência infinita dos cuidadores e são necessários pelo menos 3 dias para que se readapte à nova rotina.
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Mudar o ambiente ou a hora do banho de dois em dois dias, por exemplo, será o suficiente para que o bebé se sinta perdido e incapaz de prever o que se segue, o seu dia. Da mesma forma, grandes alterações na hora ou nas condições em que se prepara para o sono nocturno será o suficiente para que a tranquilidade do sono se perca. Se sente que o seu bebé está facilmente irritável e pouco satisfeito com as suas próprias brincadeiras ficando aborrecido rapidamente tente perceber se alterou alguma rotina ou se de facto consegue proporcionar rotinas ao seu bebé. Os mais pequenos, completamente alheios à azafama da vida dos pais, precisam tanto das rotinas como de um sono reparador ou uma alimentação cuidada. Não descure este aspecto e promova a estabilidade necessária para que o seu bebé cresça seguro, feliz e disponível para explorar o mundo.  

*Imagem retirada da Internet

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

As sopas, as papas e os bebés

A alimentação é um motivo frequente de preocupação dos pais. Já para os bebés é apenas mais uma aprendizagem, descoberta e experiência. A inclusão inicial da papa ou da sopa implica o uso da colher e é natural que as primeiras experiências sejam sinónimo de roupa suja e algum choro. Muitos pais fantasiam esta primeira aventura na certeza que dará o excelente vídeo para ambos reverem dali a dez anos, e rapidamente se decepcionam porque ou fazem um vídeo muito bonito para recordar ou se entregam de “corpo e alma” à aventura da aprendizagem do uso da colher e da experiência de novos paladares e texturas. Para o bebé, tudo é novo, um objecto estranho, que nada tem de semelhante a uma tetina ou mamilo, e sabores totalmente distintos. São necessárias 10 experiências com um novo alimento para que a criança se habitue ao seu paladar e são raros os alimentos que após estas experiências sejam rejeitados pelo bebé. Embora, enquanto pais, queiramos poupar o choro e o desconforto do nosso bebé também é certo que somos os responsáveis pela sua variada e saudável alimentação ou o contrário. Estas novas experiências deverão contar com muita paciência, tranquilidade e expectativas reais, fantasiar um bebé disponível, limpo e com um apetite voraz para novos alimentos será sempre um mau prenúncio. 
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Tenha presente que as mudanças implicam sempre desconforto e exigem tempo para a adaptação, insista mas evite utilizar o truque da chupeta (utilizar a sucção não nutritiva como forma do bebé engolir o que tem na boca) e as típicas distracções para que o bebé não se aperceba que está a comer. O que lhe ensinar e transmitir será a forma com irá encarar a alimentação. Se a refeição for pautada de intenções de distracção, inibidoras da percepção das texturas e dos sabores é certo que dificilmente, no futuro, seja uma criança curiosa pelos alimentos e com gosto pela alimentação. Se o seu bebé não comer a sopa toda, mas o que comeu foi de forma intencional e consciente então não insista com o resto. Procure a sua intuição e certamente perceberá quando deve insistir ou ser mais tolerante na quantidade de alimento ingerido. A hora da refeição não deverá ser encarada com medo ou receio mas como algo natural, tal como o é a hora do banho e das rotinas de higiene. Não sobrevalorize a alimentação, tornando-a um momento de tensão, pelo contrário tente que seja um momento de partilha. Mantenha sempre o contacto visual e converse com o bebé, fale do que se está a passar, descreva a sopa e todas as novidades que vai introduzindo.  
*Imagem retirada da Internet

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