domingo, 28 de fevereiro de 2010
Nova sondagem!
Em que idade é aconselhável o início de actividades ligadas à leitura?
Tem um palpite?
Responda agora na coluna lateral! Participe!
Tem um palpite?
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O uso da chupeta é aconselhável?
Sondagem fechada!
O uso da chupeta é aconselhável como factor de prevenção do Síndrome de Morte Súbita do Lactente (SMSL).
Para evitar o insucesso da amamentação por confusão de tetina, aconselha-se o seu uso a partir do primeiro mês de vida, altura em que esta está já bem estabelecida.
Obrigada pela vossa participação!
Em que idade deve ser realizado o rastreio visual?
Sondagem fechada!
O rastreio visual deve ser realizado desde o nascimento! Esta era a resposta mais correcta dado que podem existir consultas com a criança doente nas quais não será aconselhável qualquer tipo de rastreio.
O rastreio visual deve ser realizado desde o nascimento! Esta era a resposta mais correcta dado que podem existir consultas com a criança doente nas quais não será aconselhável qualquer tipo de rastreio.
O rastreio visual é obrigatório nos primeiros meses de vida para diagnóstico das ambliopias de privação, por volta dos 18 a 24 meses para as ambliopias estrábicas e entre os 3 e 4 anos para as refractivas (diferenças de acuidade visual significativas entre os dois olhos).
O rastreio visual depois dos 6, 7 anos tem muito pouco impacto em termos de prevenção da ambliopia dado que, a partir desta idade, o olho deixa de ser ambliopizável.
Obrigada pela vossa participação!
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Conversar desde o Berço
Conversar desde o Berço agora em vídeo!
No Canal Mais Saúde!
É com enorme satisfação que o divulgamos!
No Canal Mais Saúde!
É com enorme satisfação que o divulgamos!
O Desafio do Limite na Criança Opositora
“Agora as crianças gostam de luxo. Têm maus modos, desprezam a autoridade, não mostram respeito pelos mais velhos e adoram incomodar. Já não se levantam quando entram pessoas mais velhas. Contradizem os pais, comem guloseimas à mesa e são tiranos com os professores.” Esta citação podia certamente ser contemporânea, no entanto permite-nos uma viagem até Séc. V a.C., aos pensamentos do filósofo Sócrates.
De facto hoje sabemos que a criança, por volta dos 3 anos, procurar nos seus cuidadores o limite do seu comportamento como que isso lhe pudesse construir uma vida emocional estável com pilares sólidos e estruturantes. A regra surge na contingência à necessidade da criança saber até onde poderá ir no relacionamento com os seus pais e generalizando posteriormente com todos os outros. A autonomia da criança bem como o sentido de liberdade só poderão ser construídos se o significado dos limites for conhecido.
As birras são uma manifestação que caracteriza um desenvolvimento psico-afectivo normal permitindo à criança afirmar a sua personalidade. Assim sendo o desafio do limite é uma expressão saudável da necessidade de independência e autonomia da criança. Nesta fase é primordial a presença de um cuidador, habitualmente os pais, que contenham, espelhem e devolvam a acção da criança, de modo que se processe a sua individualização. É frequente os pais referirem que a fase das birras passou rapidamente uma vez que sempre que o filho gritava e esperneava eles faziam exactamente o mesmo. A observação deste comportamento era suficiente para que a birra conhecesse o seu fim. Frequentemente os cuidadores questionam os profissionais de saúde acerca das melhores estratégias para lidar com as birras de forma equilibrada, isto é, permitindo a afirmação da individualidade da criança mas assegurando que não se tornam pequenos tiranos.
Devemos recordar o significado de autoridade que frequentemente é confundido como o de autoritarismo. Autoridade significa aumentar, fazer crescer, ajudar a ser mais e melhor. É necessário clarificar junto dos pais a importância do seu papel na construção de adultos seguros e felizes. A Sociedade Espanhola de Psiquiatria Infantil recomenda uma educação orientada em torno dos 3C. Coerência, consistência e continuidade. É importante ter sempre o mesmo critério na decisão daquilo que a criança pode ou não fazer; o não uma vez dito não poderá transformar-se num sim e por último manter a coerência e consistência de forma permanente.
Ainda relevante será sempre o exemplo dos pais…
De facto hoje sabemos que a criança, por volta dos 3 anos, procurar nos seus cuidadores o limite do seu comportamento como que isso lhe pudesse construir uma vida emocional estável com pilares sólidos e estruturantes. A regra surge na contingência à necessidade da criança saber até onde poderá ir no relacionamento com os seus pais e generalizando posteriormente com todos os outros. A autonomia da criança bem como o sentido de liberdade só poderão ser construídos se o significado dos limites for conhecido.
As birras são uma manifestação que caracteriza um desenvolvimento psico-afectivo normal permitindo à criança afirmar a sua personalidade. Assim sendo o desafio do limite é uma expressão saudável da necessidade de independência e autonomia da criança. Nesta fase é primordial a presença de um cuidador, habitualmente os pais, que contenham, espelhem e devolvam a acção da criança, de modo que se processe a sua individualização. É frequente os pais referirem que a fase das birras passou rapidamente uma vez que sempre que o filho gritava e esperneava eles faziam exactamente o mesmo. A observação deste comportamento era suficiente para que a birra conhecesse o seu fim. Frequentemente os cuidadores questionam os profissionais de saúde acerca das melhores estratégias para lidar com as birras de forma equilibrada, isto é, permitindo a afirmação da individualidade da criança mas assegurando que não se tornam pequenos tiranos.
Devemos recordar o significado de autoridade que frequentemente é confundido como o de autoritarismo. Autoridade significa aumentar, fazer crescer, ajudar a ser mais e melhor. É necessário clarificar junto dos pais a importância do seu papel na construção de adultos seguros e felizes. A Sociedade Espanhola de Psiquiatria Infantil recomenda uma educação orientada em torno dos 3C. Coerência, consistência e continuidade. É importante ter sempre o mesmo critério na decisão daquilo que a criança pode ou não fazer; o não uma vez dito não poderá transformar-se num sim e por último manter a coerência e consistência de forma permanente.
Ainda relevante será sempre o exemplo dos pais…
Ana Rita Monteiro
Psicóloga Clínica
Aos nossos leitores...
Pedimos sinceras desculpas pelo atraso da resposta a alguns dos vossos e-mails pelo que asseguramos a partir de hoje uma visita diária à caixa do correiro e tentaremos ser breves nas respostas.
Obrigada pela vossa compreensão e pelo interesse demonstrado!
Obrigada pela vossa compreensão e pelo interesse demonstrado!
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