sexta-feira, 30 de abril de 2010

A criança e a mentira II

Perante esta problemática os pais devem:

- Conversar calmamente não acusando nem rotulando a criança de mentirosa.
No entanto, é indispensável que perceba a importância de dizer a verdade, reforçando-se que é a única forma de manter a confiança e segurança nos outros;

- Mostrar à criança que compreendem que algumas mentiras são desejos. Por exemplo, perante um divórcio e a ausência frequente do pai se a criança verbaliza que todos os dias vão passear juntos, a mãe poderá dizer: “Parece que estás com saudades do papá e gostavas de passar mais tempo com ele…”

- Ajudar a estruturar a diferença entre realidade e fantasia em crianças mais novas dizendo, por exemplo: “Essa foi uma óptima história, fazes histórias muito engraçadas…”;
- Falar abertamente da forma como lidariam com comportamentos incorrectos, caso considerem que a mentira surge como um receio de punição;

- Valorizar e mostrar satisfação perante a verdade;

- Respeitar a privacidade do adolescente.

Ainda de maior importância é o exemplo dado pelos cuidadores. A relação com os filhos deve ser sempre pautada pela verdade; as promessas não devem ser quebradas caso contrário irão parecer mentiras aos olhos das crianças.

Caso a mentira assuma um padrão repetitivo e se transforme no meio privilegiado para lidar com as exigências dos pais, professores ou do grupo de pares é aconselhável a procura de ajuda especializada.
Imagem retirada da Internet

quinta-feira, 29 de abril de 2010

A criança e a mentira I

Quando as crianças ocultam a verdade ou mentem os pais preocupados, recorrem com frequência à consulta de psicologia.

A compreensão da verdade está relacionada com o desenvolvimento infantil. Antes dos 3 anos de idade as crianças consideram que os adultos, nomeadamente os cuidadores, conseguem ler os seus pensamentos por incompreensão da sua privacidade. É portanto, por volta dos 3-4 anos, período coincidente com uma forte imaginação, que as mentiras surgem. Nesta altura, a criança percebe que o adulto não tem acesso ao que pensa e testa a aquisição de novos conhecimentos através da narração de histórias ou simplesmente procura justificações para as suas acções em motivos fantasiados, repletos de imaginação. Por exemplo, justificando a desarrumação do quarto culpando o lobo mau que desarrumou os brinquedos. A separação entre realidade e fantasia pode ser ténue e portanto as mentiras podem surgir num contexto de actividade imaginativa que não deve ser punida; os amigos imaginários são um óptimo exemplo.

Dos 4 aos 6 anos mentem com maior frequência, aos 4 ao ritmo de 2 horas e aos 6 de 90 minutos. Nesta altura, com um vocabulário mais rico e melhor compreensão do comportamento dos outros a mentira torna-se mais complexa e sofisticada. Nos primeiros anos escolares a criança deseja agradar os pais mais do que fazer o que é correcto surgindo frequentemente mentiras que permitem ir ao encontro das expectativas parentais.

Aos 8-9 anos a mentira surge por outros motivos uma vez que a diferenciação entre realidade e fantasia já se encontra suficientemente estruturada. Nestas faixas etárias, as histórias elaboradas parecem credíveis, são relatadas de forma entusiástica mas porque os torna alvo de atenção à medida que a mentira é contada. Este pode ser um motivo de preocupação para os pais dado que são indicadores do uso de meios inadequados para a obtenção de atenção e valorização.

As mentiras podem ainda surgir como resultado de uma baixa auto-estima; por um desejo acentuado de que esses fossem factos reais ou de forma a evitar futuras punições (por exemplo, mentir acerca de uma classificação de um teste de forma a manter as actividades programadas para o fim de semana).

Os adolescentes podem mentir para encobrir um problema sério tal como o abuso de álcool ou drogas escondendo repetidamente a verdade acerca de onde estiveram, com quem e o que fizeram. No entanto podem apenas fazê-lo como forma de protecção da crescente necessidade de privacidade, permitindo-lhes que se sintam psicologicamente independentes dos seus pais.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

O brinquedo ideal para o recém-nascido!

A visão das cores (cromática) só se desenvolve a partir do segundo ou terceiro mês de vida.

O recém-nascido é capaz de fixar objectos a 30 cm e segui-los lentamente quando são contrastados e a preto e branco.

Nos primeiros meses, os bebés interessam-se muito mais por brinquedos e mobiles com estas características que parecendo aborrecidos para os adultos são de todo aconselhados nestas faixas etárias.

Espreite:
(Imagem retirada deste site)

sábado, 24 de abril de 2010

Nova Sondagem!

Quando iniciar a escovagem dos dentes?

Tem um palpite?

Responda agora na coluna lateral! Participe!

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Dores de Crescimento

As dores de crescimento são uma queixa frequente em pediatria.

Os pais referem que a criança acorda a meio da noite com dor intensa nos membros inferiores que cedem facilmente com massagem ou analgésico (paracetamol ou ibuprofeno).
De etiologia desconhecida ocorrem entre os 3 e os 13 anos sem predomínio de sexo, sendo frequente uma história familiar nos pais ou nos irmãos.
De carácter transitório e benigno exige, para um diagnostico seguro, critérios específicos:

- Ocorrem no final do dia ou na primeira metade da noite,

- Têm uma intensidade capaz de despertar a criança,

- São sempre localizadas nos membros inferiores atingindo-os de forma simétrica e poupando as articulações,

- Cedem facilmente com massagem ou analgésico,

- Nunca persistem ao acordar de manhã nem durante o dia,

- Nunca se associam a sinais inflamatórios locais,

- Nunca se associam a mau estado geral, febre, anorexia ou perda de peso,

- Nunca limitam as actividades diárias,

- Nunca levam à claudicação (mancar).

As crises são normalmente recorrentes podendo persistir durante meses ou anos.


Dores referidas a outras zonas do corpo, que se iniciam ou mantêm durante o dia e se associam a sinais inflamatórios ou de doença sistémica, obrigam a investigação clínica.
Imagem retirada da Internet

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Nutrir o futuro - A importância do desenvolvimento cerebral nos primeiros anos de vida

O desenvolvimento cerebral observado nos primeiros anos de vida da criança é preponderante para o seu futuro a nível físico, cognitivo, emocional e social.
No passado, alguns cientistas pensavam que o desenvolvimento do cérebro seguia um padrão biologicamente predeterminado. Hoje sabe-se que as experiencias têm uma vasta influência na forma como os circuitos cerebrais são activados. Elas permitem que as cerca de 100 biliões de células nervosas, denominadas neurónios, realizem as conexões dotando a criança de mais e melhores meios para comunicar e interagir com a realidade que a rodeia. O cérebro desenvolve-se numa base genética enriquecida pela experiência, pelas relações interpessoais e pela saúde e nutrição adequadas. Assim, a qualidade das relações nos primeiros 3 anos de vida tem um impacto profundo e duradouro na evolução do cérebro e consequentemente na forma como a criança aprende, lida com o stress e regula as emoções. Após os 3 anos, período crítico que coincide com a vulnerabilidade cerebral à ausência de estimulação, a janela de oportunidade começa a decrescer. Assim, é desejável oferecer um ambiente seguro, uma comunicação eficaz que se inicia ao nascimento e se prolonga por toda a vida, relações consistentes e seguras e uma interacção pautada pelo toque, troca verbal e musical. Ao demonstrarem sensibilidade às pistas dos bebés, ao responderem às suas dificuldades e ao aproveitarem as actividades simples e corriqueiras no intuito de estimular a aprendizagem os pais tornam-se os melhores aliados dos filhos.


Sabemos a importância dos cinco sentidos, através deles a criança descortina os encantos da realidade. A experiência multissensorial é a chave para um desenvolvimento cerebral pleno: falar como o bebé, ler todos os dias, cantarolar e repetir lenga-lengas são óptimas estratégias que intuitivamente muitos pais colocam em prática.
A melhor aprendizagem é aquela que se desenvolve pela sintonia com os estímulos humanos, pela troca de olhares, sons e toques. Os bebés são extremamente responsivos ao movimento – o embalar, o balancear e o ser apenas pegado são actividades muito enriquecedoras e prazerosas por muito simples que possam parecer.

Nunca é demais lembrar: falar, cantar, brincar e ler são as actividades chave para edificar um cérebro infantil!

O desenvolvimento cerebral é de extrema importância. Poderá pensar que o cérebro adulto é bastante mais activo do que o de uma criança, mas este é apenas um de muitos mitos nesta área. O cérebro de uma criança de 3 anos é duas vezes mais activo e forma triliões de conexões. Aos 2 já atingiu 80% do tamanho adulto… Como muitos autores referem: “The first years last forever”.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Carotenemia

A carotenemia é a coloração amarela da pele provocada pela ingestão excessiva de alimentos ricos em beta carotenos como a cenoura e a abóbora. As zonas mais atingidas são os sulcos nasolabiais e as áreas palmoplantares. Deve distinguir-se da icterícia, coloração idêntica causada pelo aumento da bilirubina no sangue e sua acumulação nos tecidos.

Contrariamente à icterícia, a carotenemia nunca atinge as escleróticas (parte branca, externa e visível dos olhos) e surge, de forma transitória e frequente, na criança saudável no primeiro e segundo ano de vida.

A carotenemia é uma situação benigna que não exige tratamento retomando a pele a sua coloração normal após duas a três semanas da suspensão destes alimentos na dieta.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

domingo, 18 de abril de 2010

Em que idade é aconselhável o início de actividades ligadas à leitura?

Sondagem fechada!

Em qualquer idade - 22 (42%)
A partir dos 3 anos - 4 (7%)
A partir dos 6 meses - 25 (48%)
A partir dos 6 anos - 1 (1%)


A resposta mais correcta é a partir dos 6 meses de idade.

Sabendo-se que a capacidade de leitura se desenvolve simultaneamente com a de falar, aconselha-se a leitura em voz alta e em família a partir dos 6 meses encorajando-se, no entanto, a o seu início ou continuação nas mais velhas. O Plano Nacional de Leitura Ler +, uma iniciativa do Governo da responsabilidade do Ministério da Educação, em articulação com o Ministério da Cultura e o Gabinete do Ministro dos Assuntos Parlamentares que tem por objectivo aumentar os níveis de literacia dos portugueses, alargou-se aos cuidados de saúde com a parceria do Alto Comissariado da Saúde, da ARS (Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve), da APMCG e da SPP, na vertente Ler + Dá Saúde aberta a todos os Centros de Saúde e Serviços de Pediatria Hospitalares.

As razões do benefício da leitura a partir dos 6 meses são o conteúdo do cartaz “Sete Excelentes Razões para Ler com as Crianças”:

1. Ouvir ler em voz alta, ler em conjunto, conversar sobre livros desenvolve a inteligência e a imaginação.

2. Os livros enriquecem o vocabulário e a linguagem.

3. As imagens, informações e ideias dos livros alargam o conhecimento do mundo.

4. Quem tem o hábito de ler conhece-se melhor a si próprio e compreende melhor os outros.

5. Ler em conjunto é divertido, reforça o prazer do convívio.

6. Os laços afectivos entre as crianças e os adultos que lhes lêem tornam-se mais fortes.

A leitura torna as crianças mais calmas, ajuda-as a ganhar autoconfiança e poder de decisão.

7. Os médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde, nas unidades de saúde que aderem ao Ler + Dá Saúde, recomendam a todos os pais, e também aos avós, tios e padrinhos, que leiam com as crianças e as ajudem a gostar de livros.

Os Centros de Saúde e Hospitais com valência de Pediatria podem inscrever-se:

http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt/index.php?s=formhospitais

Imagem retirada da Internet

sábado, 17 de abril de 2010

Amigos Imaginários II

Por que motivo surgem os AI? O mais frequente é a diversão e a companhia que proporcionam; aceitam todas as brincadeiras, regras e o mais aliciante é permitirem que a criança ganhe sempre o jogo.

A solidão é outro motivo pelo qual os AI são criados, surgindo principalmente nos filhos únicos ou na altura do nascimento do primeiro irmão. A criança sente-se acompanhada e tem um óptimo parceiro de brincadeira, aquele que ouve, aceita e não critica.

O AI permite ainda sentir-se competente e ensaiar a interacção. Os meninos criam-nos competentes, com aquelas características que culturalmente foram ensinados a valorizar; fortes, poderosos, semelhantes a super-homens. Segundo vários autores, o sexo masculino projecta na AI as particularidades que gostariam de ter: força, resistência e poder. As meninas criam-nos incompetentes para que com eles possam praticar aquilo que socialmente se espera do sexo feminino, a ajuda, compreensão e protecção, desempenhando assim o papel de cuidador na relação. Por estes motivos é mais frequente serem os meninos a encarnar as personagens que fantasiam, considerando-se o Super-homem, o Zorro, etc.

Estes produtos da imaginação são muito úteis no evitamento da culpa, da crítica e na possibilidade de manutenção da auto-estima. Culpar o amigo invisível permite identificar e internalizar as expectativas parentais possibilitando uma maior consciencialização daquilo que é correcto ou não.

A comunicação é, sem dúvida, facilitada pelos AI. Até os adultos frequentemente expõem uma dúvida ou situação que lhes é difícil e dolorosa começando por referir que o problema é de um amigo. Da mesma forma a criança pode verbalizar, através do AI, questões que a afligem utilizando-o como veiculo de expressão de medos e receios.

O trauma pode ser um motivo para a sua criação dado que permite um auxílio activo desempenhando uma compensação emocional. Esta não deve ser considerada uma situação alarmante desde que a criança não perca a capacidade de brincar espontaneamente e se isole.
Quando questionada, a criança descreve todas as características físicas do seu amigo invisível de forma pormenorizada. Quando lhe é associado um brinquedo, a descrição é habitualmente diferente das características reais, o que evidencia o grau de fantasia envolvido.

O Hobbes é, para o Calvin, alto, expressivo, extremamente forte e selvagem… para a Susie é simplesmente um peluche fofinho e felpudo.

Os AI têm um papel positivo e construtivo no desenvolvimento da personalidade.
Podem manter-se por cerca de 3 anos; quando desaparecem a criança justifica com uma viagem longa, uma morte repentina ou simplesmente caem no esquecimento.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Amigos Imaginários I

O amigo imaginário (AI) é “uma personagem invisível, apontada ou referida pela criança em conversa com os outros ou com quem brinca directamente, por um período mínimo de vários meses, tendo para ela um ar autêntico mas sem uma base real aparente” Svendsen (1934). Surge habitualmente na idade pré-escolar, tem o pico de frequência por volta dos 4 anos mas pode surgir posteriormente, por volta dos 6-7 anos.

Por vezes, o AI está associado a um brinquedo significativo para a criança, por exemplo um animal de peluche, quando lhe é atribuída uma personalidade estável. O Hobbes do Calvin é um excelente exemplo.


Os amigos imaginários desempenham um papel diário na vida fantasiada da criança e rapidamente são incluídos na dinâmica familiar, é-lhes reservado um lugar na mesa na hora das refeições, um espaço na cama, etc. São produtos espontâneos da imaginação tendo maioritariamente uma valência emocional positiva.

Ao contrário do que se pensa, os AI não são raros, cerca de 65% das crianças em idade pré-escolar têm-nos. Não são indicativos de problemas emocionais nem surgem apenas nas crianças introvertidas. Da investigação realizada até à data conclui-se que estes surgem associados a características positivas como a capacidade de socialização, extroversão e criatividade. São retratados na banda desenhada e nos filmes de forma negativa e como sinal de patologia mental o que promove alguma preocupação nos cuidadores de forma desnecessária e não fundamentada.

A principal característica destes personagens invisíveis é mesmo a variedade. Podem ser crianças, adultos, animais, fantasmas, seres peculiares, etc…

Imagem retirada da Internet

quinta-feira, 15 de abril de 2010

A falar é que a gente se entende! O desenvolvimento da linguagem...

É frequente, os pais recorrerem à consulta de pediatria ou de psicologia pela imaturidade da linguagem oral, considerando motivo de preocupação os filhos não falarem correctamente: “ele fala muito mal…”, “ele fala pouco e o que diz não se percebe…”.

As primeiras palavras surgem por volta dos 12 meses e aos 18 a criança começa a formar frases juntando-as, tendo aos 4 anos um léxico alargado.
A linguagem oral surge na relação com o outro, através do uso e da necessidade de comunicar. Com alguma frequência, e pela vontade de atender ao pedido da criança, os pais oferecem imediatamente o que o filho aponta, não exigindo que se expressem correctamente, perpetuando uma interacção que não exige a comunicação oral correcta e frequente.

O treino melhora a função e por isso deve ser sempre exigido à criança que verbalize as suas necessidades e se o faz incorrectamente os cuidadores devem insistir na correcção do vocabulário; se a criança aponta para o copo e diz “agui” devolver com “o João quer água, vai beber água…” será uma boa opção. Da mesma forma, sempre que a criança utiliza palavras infantilizadas bem como diminutivos, o adulto deve sempre corrigir permitindo a observação dos movimentos da sua boca. Todas as palavras inventadas devem ser evitadas na comunicação mesmo quando a criança as verbaliza enquanto brinca sozinha.
A estimulação da linguagem deve ser sempre espontânea, associada a situações do dia-a-dia e acompanhadas de movimentos expressivos que facilitem a compreensão. Cada progresso acompanhado de elogio é um forte estímulo à competência linguística.

Quando a criança entra para a pré-primária, o grupo de pares tem um papel preponderante no enriquecimento do vocabulário; frequentemente observa-se um desenvolvimento considerável na sua capacidade expressiva.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Com a chegada do sol, medidas de foto protecção! V

Não esqueça:

- A melhor arma para combater os efeitos nocivos do sol é a prevenção;

- Na Praia, na Escola, no Jardim ou na Montanha o Sol é sempre o mesmo;


- As medidas de foto protecção devem ser sempre aplicadas;

- Estar à sombra não exclui outras medidas de protecção, pois os raios solares são reflectidos na neve (85%), na praia (20%), na água e na relva (5%);

- O protector solar pode dar uma sensação de falsa segurança, não devendo ser usado para prolongar a exposição solar.
Imagem retirada da Internet

domingo, 11 de abril de 2010

Com a chegada do sol, medidas de foto protecção! IV

Ensine as crianças:

- Quando a sombra é maior que os objectos, é seguro brincar ao sol;

- Quando a sombra é igual aos objectos, é arriscado brincar ao sol;

- Quando a sombra é menor que os objectos, é perigoso brincar ao sol.
Imagem retirada da Internet

sábado, 10 de abril de 2010

Com a chegada do sol, medidas de foto protecção! III

Relógio solarRisco de queimaduras:

Muito elevado - das 12 às 16 horas
Elevado - das 11 às 12 horas e das 16 ás 17 horas
Médio - das 10 às 11 horas e das 17 às 18 horas
Mínimo - das 8 ás 10 horas e das 18 às 21 horas

Imagem retirada da Internet

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Com a chegada do sol, medidas de foto protecção! II

A prevenção ocular passa pelo uso de óculos que filtrem a RUV. A cor escura das lentes não significa protecção sendo importante a verificação, na compra, do comprovativo exigido pela comissão Europeia do grau de protecção (variável de 1 a 4).

Grau – Utilização

0 – Conforto/estética
1 – Luminosidade solar atenuada
2 – Luminosidade solar média
3 – Luminosidade elevada
4 – Luminosidade solar excepcional (não aconselhado na condução)

O símbolo CE constitui uma garantia para o consumidor. As lentes que não respondam a esta exigência podem ser perigosas pela possibilidade de filtrarem a luz visível mas não a RUV, provocando uma maior agressão ao dilatarem as pupilas. Deve prestar-se particular atenção nas crianças abaixo dos 10 anos com cristalinos muito transparentes e portanto muito sensíveis, sendo completamente contra-indicado o uso de óculos de sol de brincar ou de fraca qualidade.

Imagem retirada da Internet

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Com a chegada do sol, medidas de foto protecção! I

A radiação solar que atinge a superfície terrestre pode ser dividida, de acordo com o comprimento de onda, em radiação infravermelha, luz visível e radiação ultravioleta (RUV). A RUV é responsável pelos efeitos nefastos da energia solar sendo responsável por queimadura e envelhecimento da pele, cancro da pele, cataratas e depressão do sistema imunológico. Sendo as crianças mais susceptíveis aos efeitos nocivos do sol, cerca de 80% da exposição ocorre antes dos 18 anos de idade.

As medidas de foto protecção devem ter início na infância sendo totalmente desaconselhada a exposição directa ao sol antes dos12 meses. Acima desta idade a exposição deve ser progressiva e fora do período entre as 11 e as 17 horas (particularmente entre as 12 e as 16).

A melhor protecção é a sombra (guarda sol, árvore) e o vestuário, recomendando-se o uso de T-shirt, chapéu e óculos de sol mesmo nos dias mais ventosos ou de céu nublado. Quanto mais transparente for a peça de roupa, menor é a protecção e se molhada deixa passar as radiações
As partes do corpo não cobertas devem proteger-se com protector solar que contenha filtros RUV.

Existem diferentes definições de factor de protecção solar. Os produtos da Comunidade Europeia usam o sistema COLIPA (Comité de Liaison des Associations Européennes de L'Industrie de la Parfumerie, des Cosmetiques et des Toilette) enquanto nos Estados Unidos se utiliza a FDA (Food and Drug Administration). Assim é necessário ter em atenção a qual se refere o produto que se vai usar, correspondendo os da primeira a duas vezes o valor da segunda (20 em COLIPA = 40 em FDA).
Nas crianças aconselha-se um protector com factor de protecção 15 (30), no mínimo, que deve ser aplicado 45 minutos antes da exposição com reaplicação de 2 em 2 horas e depois de cada banho.

Imagem retirada da Internet

terça-feira, 6 de abril de 2010

Andarilhos ou Armadilhas?

Os andarilhos para bebés (voadores, andadores ou aranhas), são equipamentos de puericultura com uma base de suporte e várias rodas, que ajudam os bebés que ainda não andam a deslocarem-se sozinhos sobre o pavimento com o impulso dos pés. Destinados à colocação do bebé em posição vertical, com os pés a tocar o chão, proporcionam-lhe condições de deslocação numa idade em que o desenvolvimento atingido ainda o não permite.

Estes objectos, muito perigosos, são responsáveis por grande número de acidentes entre os 7 e os 15 meses de idade. Nos últimos vinte anos, estatísticas hospitalares, tanto da UE como dos Estados Unidos confirmaram este risco e estudos Australianos revelaram que, em cada três crianças, pelo menos uma virá a ser vítima de um acidente com um andarilho. O Fundo para a Prevenção dos Acidentes com Crianças, do Reino Unido revelou ainda que os andarilhos para bebés provocam mais ferimentos em crianças do que qualquer outro artigo de puericultura. Em Portugal, um estudo piloto da incidência nacional de lesões associadas a Acidentes com Andarilhos levado a cabo pela APSI e Sociedade Portuguesa de Pediatria (SPP) em 2005 revelou resultados semelhantes. Em 2009 a Comissão Europeia do Consumidor regulamentou normas de segurança europeia sobre os andarilhos para bebés.

Para além das consequências em termos de acidentes, ficam ainda as de nível desenvolvimental. O bebé está de pé na idade de aprender a rolar, gatinhar e levantar com apoio, etapas naturais, sequenciais e indispensáveis à aprendizagem da marcha.

Um estudo publicado em 2002 no British Medical Journal contradisse que os andarilhos estimulam a aquisição da marcha e um outro da Universidade de Fisioterapia de Dublin demonstrou mesmo o seu atraso.
Em 1995 a Academia Americana de Pediatria recomendou a sua não utilização e em 2004 o Canadá proibiu a sua comercialização sujeitando-a a coima.

Perigosos e totalmente desaconselhados, os andarilhos continuam a ser usados por muitos lactentes cujos pais os compram ou recebem de prenda. Estes encaram-nos como objectos auxiliadores e acham-nos seguros se mantido o uso sob a sua vigilância. Tal não corresponde à realidade e sabe-se que a proximidade do adulto, mesmo que atento, não impede os acidentes pela rapidez com que acontecem. Em cima deles e dando balanço com os pés, o bebé consegue avançar um metro por segundo.

É então importante informar os pais, supremos protectores da criança, sobre a importância da não utilização deste objecto, aconselhando mesmo a sua destruição, no caso de o terem já adquirido ou de lhes ter sido oferecido, para evitar definitivamente que alguma outra criança o possa ainda vir a usar.
Imagem retirada da Internet

sábado, 3 de abril de 2010

Cálculo da Estatura Alvo

Sabia que é possível prever a altura do seu filho na idade adulta?
Divide-se por dois a soma das estaturas do pai e da mãe somando treze à estatura da mãe se avaliarmos um rapaz, subtraindo 13 à estatura do pai se avaliarmos uma rapariga.

Rapaz: Alt. Pai + (Alt. Mãe + 13)/2

Rapariga: Alt. Mãe + (Alt. Pai – 13)/2


O crescimento tem uma programação genética proveniente dos pais.
Através desta fórmula é possível obter a estatura alvo que corresponde ao percentil 50 para o casal.

Imagem retirada da Internet

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails