sexta-feira, 30 de abril de 2010

A criança e a mentira II

Perante esta problemática os pais devem:

- Conversar calmamente não acusando nem rotulando a criança de mentirosa.
No entanto, é indispensável que perceba a importância de dizer a verdade, reforçando-se que é a única forma de manter a confiança e segurança nos outros;

- Mostrar à criança que compreendem que algumas mentiras são desejos. Por exemplo, perante um divórcio e a ausência frequente do pai se a criança verbaliza que todos os dias vão passear juntos, a mãe poderá dizer: “Parece que estás com saudades do papá e gostavas de passar mais tempo com ele…”

- Ajudar a estruturar a diferença entre realidade e fantasia em crianças mais novas dizendo, por exemplo: “Essa foi uma óptima história, fazes histórias muito engraçadas…”;
- Falar abertamente da forma como lidariam com comportamentos incorrectos, caso considerem que a mentira surge como um receio de punição;

- Valorizar e mostrar satisfação perante a verdade;

- Respeitar a privacidade do adolescente.

Ainda de maior importância é o exemplo dado pelos cuidadores. A relação com os filhos deve ser sempre pautada pela verdade; as promessas não devem ser quebradas caso contrário irão parecer mentiras aos olhos das crianças.

Caso a mentira assuma um padrão repetitivo e se transforme no meio privilegiado para lidar com as exigências dos pais, professores ou do grupo de pares é aconselhável a procura de ajuda especializada.
Imagem retirada da Internet

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