quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Alimentação Saudável!

Veja esta animação com os mais pequenos e aproveite para ensinar os benefícios da alimentação saudável. O seu filho vai achar divertido e será uma excelente oportunidade para começar a mudar rotinas!



Alimentação Saudável

Para alguns poderá ser exagerado, para outros, os reais conhecedores dos efeitos nefastos da 'fast food' nas crianças e adolescentes, não será certamente. Não opte pela comodidade de uma refeição constituída por alimentos processados, o gosto pelos alimentos saudáveis aprende-se desde cedo pela insistência e rotina. Treine o paladar dos mais pequenos desde cedo e estará a proteger a sua saúde por muitos e bons anos!


A música desde cedo...

Um estudo recente publicado no "Journal of Neuroscience" revela que a aprendizagem de um instrumento musical antes dos 7 anos de idade tem efeitos benéficos no desenvolvimento cerebral. No futuro, não implica necessariamente maior competência a nível musical (comparativamente com crianças que iniciaram essa aprendizagem mais tarde) mas promove também competências como a comunicação, empenho e flexibilidade. 

Delicie-se com este vídeo!



segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Dica DI!

Uma vinculação segura garante uma relação próxima e equilibrada com os mais pequenos. Talvez seja esse o maior desafio no exercício da parentalidade mas também, sem dúvida, o mais gratificante e preponderante para o futuro dos filhos. Em qualquer faixa etária, dedique-lhe especial atenção, seguindo as nossas dicas!

5 Anos de DI!

Este ano o D.I. comemora 5 anos de existência! 
Teremos várias iniciativas mas podemos avançar com a primeira. 
O DI disponibiliza Consulta Psicológica/Neuropsicológica às famílias mais carenciadas por um valor simbólico (-75% do valor habitual). 
Este projecto conta com um dia fixo por semana e existem neste momento 10 vagas. 
Poderá solicitar mais informações através do nosso e-mail (odesenvolvimento@gmail.com). 
Nota: O projecto arranca com o mínimo de 5 inscrições e realiza-se no Porto.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Dica DI


É muito frequente os pais queixarem-se, na consulta, das brincadeiras dos filhos, principalmente as que interpretam como agressivas: "só quer brincar com pistolas e eu já o proibi!" 

Não compre uma "guerra" que lhe pode sair cara, aceite o desafio e brinque com o mais pequeno ao que ele quiser... estará a ser uma preciosa ajuda para o seu desenvolvimento emocional e a fortalecer uma relação parental segura.




E se o seu bebé lhe escrevesse uma carta?

E se tivesse a maturidade suficiente para perceber o que é realmente importante para o seu desenvolvimento? Certamente lhe diria que o essencial é uma relação parental consistente, segura, assente em laços de afecto permanentes e fortes! 


segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Pronação Dolorosa do Cotovelo



Mais frequente entre os 18 meses e os 4 anos de idade, é provocada por um movimento que leva ao deslocamento do osso rádio. Actividades como girar a criança pelos braços, ajudar a levantar do chão dando a mão ou o constante puxar do braço da criança pequena enquanto se caminha são de evitar nesta faixa etária dada a imaturidade dos ligamentos.
Este deslocamento é muito doloroso e implica dificuldade no movimento do braço.

*

O reposicionamento do osso deverá ser realizado por um médico especialista, é um procedimento simples mas também ele doloroso. Sem sequelas e de alívio rápido da dor, a criança só necessita do afecto dos pais e medidas preventivas da recidiva.

*Imagens retiradas da Internet

sábado, 16 de fevereiro de 2013

A construção de memórias ausentes - uma reflexão sobre a infância de hoje


  As crianças de hoje, apelidadas de nativos digitais, passam horas a fio em frente a um ecrã de computador ora a jogar ora a navegar pelas redes sociais.
 Enquanto pai pense na sua infância e quantas experiências foram preponderantes para o seu crescimento pessoal. Agora repare que todas elas envolviam ou o exterior, a natureza ou os outros, amigos, colegas e familiares num contacto directo e próximo. Deixe-se viajar aos seus primeiros anos de vida e note como as memórias  estão carregadas de pormenores sensitivos... o aroma da relva molhada, o sorriso envergonhado do vizinho, a cor das joaninhas que teimavam em fugir, o sussurrar dos pássaros que tentavam encontrar o ramo perfeito para pernoitar,  a cor avermelhada do sol no final de tarde de verão, o verde intenso que se misturava com o aroma floral do ramo campestre que colhia com o seu companheiro de brincadeira, as partidas que planeava com os amigos, os sermões que o vizinho mal humorado insistia repetir dia após dia, a expressão de tristeza do seu melhor amigo quando o pai não dava  permissão para uma volta de bicicleta, o sorriso e o acenar adeus à mãe como confirmação que o divertimento e alegria eram certas e tantas outras que lhe permitiram conhecer-se através dos outros e com eles tornar-se pessoa.

  Agora peço-lhe que pense no dia a dia do seu filho... Através de um ecrã de computador irá ele algum dia compreender o sorriso que esconde uma mentira inocente? Que a vergonha ruboriza os que a têm? Que quando se diz algo que não se sente os olhos não sorriem? Que a empatia envolve uma escuta atenta em que pequenas expressões faciais são fundamentais para que o outros se sintam compreendidos? Que o toque, mesmo que leve nas costas, do melhor amigo alivia o peso dos problemas? Que partilhar gargalhadas acerca de tudo e nada funciona como uma alavanca para o bem estar e vontade de aprender?
Enquanto pais permitimos que a infância dos nossos filhos seja vazia de emoção, afecto e vivência... Porque dia após dia aceitamos, resignados ou aliviados, que sossegue a fala e a agitação caminhando imóvel pelos perigos de um contexto  irreal e tão pouco estimulativo do seu desenvolvimento pessoal.

 Enquanto adulto, com uma bagagem rica de experiências, certamente reparou como o tempo voa enquanto pesquisa algo na internet, já percebeu que muito amigos usam o facebook como um diário em que se expõem de forma inconsciente e provavelmente já teve uma ou outra situação que não lhe agradou ver divulgada no seu mural. Provavelmente já se questionou acerca desta nova forma de contacto e se alguma vez poderá ser apelidada de interacção e comunicação. O seu filho ainda não desenvolveu a capacidade de se questionar acerca do sentido da realidade, neste momento apreende o seu significado, e como pai é responsável por lhe apontar a realidade e o orientar na suas experiências. Afinal de contas, é uma escolha sua! Só sua! Não o culpe por não estar atento, não lhe aponte o dedo, mas antes aceite o desafio da parentalidade e assuma o comando, o seu papel de pai.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Autonomia V: 3 Anos



Alimentação: Nesta altura já deve exigir o uso do copo sem ajuda, bem como o da colher e do garfo.

Vestir: Já deve ser capaz de se despir sem ajuda (vestuário sem botões).

Motricidade Global: Permita, sem receios, que aventure a subir as escadas sozinha, pé ante pé.

Higiene Pessoal: Nesta idade a criança deve ser capaz de ir à casa de banho com supervisão dos pais. Deve lavar e secar as mãos sem ajuda e participar activamente no banho e  na higiene dentária.

Comportamento: As birras não devem ser aceites. Os castigos devem ser exequíveis e concretizados.

Esta é a idade ideal para a frequência diária do jardim-de-infância iniciando a socialização com o grupo de pares. A criança deve, nesta altura, aceitar a separação da mãe sem ansiedade.
Pode exigir que arrume sempre os seus brinquedos. Deve ajudar em pequenas tarefas domésticas (ex. ajudar a pôr e levantar a mesa).
Nas compras, a criança já deve seguir instruções como por exemplo: “Precisamos de 3 maças vermelhas”. Este tipo de actividades permite à criança sentir-se responsabilizada e trabalhar conceitos com cor, forma, etc.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Dica DI


Não deixe de incentivar a participação dos mais pequenos nas actividades diárias!
Nas situações que sabe que a sua ajuda pode dar mau resultado o "deixa-me mostrar-te como se faz" será sempre melhor solução do que o "eu faço".



quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Autonomia IV: 24 meses




Alimentação: Altura de começar a insistir com o uso do copo sem ajuda. Nesta altura já deverá dominar o uso da colher e treinar o do garfo.

Vestir: Exija uma colaboração activa no vestir. Deve conseguir calçar-se.

Motricidade Global: Altura de permitir uma exploração maior das escadas. Supervisione a criança enquanto sobe e desce alguns degraus sem ajuda.

Linguagem: Permita e reforce a criança que fala sozinha enquanto brinca, é uma actividade muito importante para o seu desenvolvimento mental. Não aceite apenas o apontar exija o nomear de todos os objectos que lhe pede.

Controlo dos Esfíncteres: Dar a conhecer o pote, sem imposições. Aguarde que a criança demonstre interesse e nessa altura passe à fase seguinte, iniciando as rotinas de ida ao pote, sem pressões. Reforçar positivamente o sucesso no uso do pote, batendo palmas e elogiando.


Comportamento: Esta é a idade das birras. Deve dizer-se “não” de forma assertiva, com coerência, consistência e continuidade. Não deve ser dada qualquer explicação (a criança não compreenderá) e perante o comportamento incorrecto os pais devem demonstrar tristeza e aborrecimento (expressão facial e verbalização “fiquei triste com o que aconteceu”).

Solicite a sua ajuda em pequenas tarefas em casa.


terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Consulta de Psicologia DI


Drª Ana Rita Monteiro








Descrição dos serviços prestados:

A Avaliação Psicológica, indispensável ao planeamento da intervenção terapêutica, consiste na aplicação de testes psicológicos que permitem a compreensão da estrutura de personalidade bem como o funcionamento emocional, social e cognitivo da criança.

A Avaliação do Desenvolvimento é realizada com a Escala de Desenvolvimento Mental de Griffiths 0-2 Anos (revisão de 1996) e dos 2-8 Anos – Escala Revista (Revisão de 2006) e permite uma análise abrangente e completa de todas as competências do Desenvolvimento Infantil. 

A intervenção psicológica direccionada às crianças denomina-se Ludoterapia. A criança, ainda imatura para traduzir em palavras emoções e sentimentos, encontra no brincar o seu canal primordial de comunicação. Assim, é através dos códigos simbólicos do brincar que se intervém com auxílio de brinquedos e técnicas terapêuticas específicas.

O objectivo da Consulta Psicológica (Ludoterapia) é intervir nas problemáticas do foro emocional e relacional que condicionam a funcionalidade e a adaptabilidade social, tendo em conta as especificidades do desenvolvimento infantil. Visa o bem-estar e o equilíbrio emocional da criança. Ex. Ansiedade, depressão, comportamento desafiante e opositor, fobia, etc.


O Exame Neuropsicológico da criança visa a identificação e análise das funções mentais a trabalhar e estruturar, através de uma bateria de investigação neuropsicológica.

A consulta de Habilitação Neuropsicológica, direccionada a crianças e jovens, tem como objectivo a aquisição de funções cognitivas ainda não desenvolvidas ou em subdesenvolvimento (Défices de Atenção, Dificuldades de aprendizagem, Dislexia, Hiperactividade, etc.)

Contacto para marcações: arytam@gmail.com 
Nota_ Consultório no Porto (Boavista)

Dica D.I.


segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Fisiotrimtrim

É com enorme satisfação que convidamos os nossos leitores a conhecerem o projeto Fisiotrimtrim. A Fisiotritrim conta com uma equipa de profissionais "que tem como grande objectivo levar cuidados de saúde ao contexto da criança, em conjunto com pais e educadores!" 

Porque nos parece um projeto com resposta adequada em áreas como a Fisioterapia e a Nutrição bem como no Babysitting Especializado, partilhamos com as nossas famílias DIs esta nova parceria. 

http://www.fisiotrimtrim.com

https://www.facebook.com/fisiotrimtrim

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À conversa sobre a Intervenção Precoce


Facultar ambientes e atividades interessantes para a criança, leva ao envolvimento necessário à aprendizagem. 

Depois da aquisição do conhecimento, a criança passará, com a repetição, à fluência e manutenção que mais tarde evoluirá no sentido da generalização e adaptação. Por exemplo, no reconhecimento das quatro cores primárias (vermelho, amarelo, verde e azul), primeiro há que iniciar atividades interessantes para a criança com objetos do dia-a-dia, depois intensificar oportunidades desta aprendizagem (refeições, jogos de grupo, atividades ao ar livre, banho) até que haja fluência e manutenção (a criança reconhece as quatro cores em todas as atividades durante todos os dias), para que posteriormente possa generalizar em todos os cenários de vida e adaptar este conhecimento às especificidades das circunstâncias (o vermelho do semáforo, significa paragem).

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Intervenção Precoce na Infância - Estado actual


*

A Intervenção Precoce em Portugal está, desde 2009, definida pelo Sistema Nacional de Intervenção Precoce (SNIPI), com um modelo centrado na família. Abandonado o modelo anterior, centrado apenas na criança, propõe um trabalho realizado por equipas multidisciplinares e transdisciplinares, cuja intervenção se baseia no conhecimento de que a criança aprende nas atividades das rotinas do quotidiano, nos contextos naturais de vida, em casa e na escola, melhor do que em sessões especiais, em cenários artificiais, na relação 1:1.
Numa visão ecológica e sistémica, a criança desenvolve-se na relação com a família, adultos e pares, repetidamente exposta a estímulos que levam a ações e respetivas consequências. O ABC do “Embedded Instrution”, que conduz à espantosa melhoria da funcionalidade da criança, traduzido em objetivos para a aprendizagem de alta qualidade.
Do antigo e ultrapassado modelo médico, monodisciplinar e centrado na criança, Portugal evoluiu, orgulhosamente a par da maioria dos países Europeus e dos Estados Unidos, para um novo paradigma assente na transdisciplinaridade, no fortalecimento das famílias e no privilégio das rotinas nos contextos naturais.
* Imagem retirada da Internet

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