domingo, 17 de junho de 2012

Bonecos Waldorf


Este Sábado foi de aprendizagem. O resultado: dois bonecos bebés Waldorf! São feitos artesanalmente e com materiais naturais. 

Estimulam a imaginação da criança, proporcionam experiências sensoriais diversas e principalmente permitem o brincar livre tão importante no desenvolvimento infantil. Como podem ver, bem diferentes dos bonecos de plástico! 
Fazê-los é também uma experiência muito enriquecedora! Partilhamos convosco os nossos "meninos"!



O Workshop foi dado pela Rita Santarém do "Lugar dos Gnomos" (http://www.lugardosgnomos.com) na Casa da Horta. Visitem o site e deixem-se encantar! 

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Dica: Jogos para treinar a memória visual e auditiva


Jogo do saco
Imprima imagens de 10 objectos e arranje um saco de pano de cor escura (que impossibilite a observação do seu conteúdo).
Disponha-as em cima da mesa de forma visível. A criança selecciona agora um objecto que coloca dentro do saco nomeando o objecto de seguida. Começa posteriormente a adicionar outros ao saco nomeando sempre todos os que já colocou dentro. Por exemplo, poderá dizer: “No meu saco eu tenho um lápis, um carro, uma banana e um livro…” Perde a vez quando se esquecer dos que já estão dentro do saco. Ganha o jogo quem conseguir memorizar o maior número de objectos colocados dentro do saco.
Pode optar por reunir objectos pequenos ou alimentos como por exemplo, um feijão vermelho, um branco, um preto, um feijão-frade, um grão de arroz, um amendoim, uma avelã, uma amêndoa, uma noz e uma ervilha.
Nota: Com crianças pequenas tenha cuidado e supervisione o manuseamento de objectos pequenos.
Aumente o grau de dificuldade aumentando o número de objectos e a sua variabilidade.


Jogo das palavras
Construa uma sequência de palavras que ambos têm de repetir e adicionar novas palavras. Pode começar apenas por uma categoria (por exemplo: frutos, legumes, cores, etc.) e aumentar o grau de dificuldade misturando palavras de categorias diferentes e exigindo a ordem exacta das palavras. Ideal para jogar durante as viagens de carro.
Perde o jogo quem não conseguir reproduzir a sequência total de palavras.

Imagens retiradas da internet

terça-feira, 12 de junho de 2012

Rastreio do Desenvolvimento Infantil



Se tem dúvidas acerca do desenvolvimento do seu filho aproveite esta oportunidade. Marque já o seu rastreio gratuito!

         - A partir do primeiro mês de vida até aos cinco anos e seis meses
         - Aplicação e resultados em 30 minutos
         - Necessária a presença da criança, da mãe, pai ou principal cuidador
         - No final ser-lhe-á entregue o resultado com as respectivas recomendações

    Áreas Rastreadas:
         - Comunicação
         - Motricidade Grosseira e Fina
         - Resolução de Problemas
         - Pessoal / Social

Sabia que o rastreio do desenvolvimento infantil é uma prioridade?
          A Organização Mundial de Saúde estabeleceu em 2006, como uma das metas para o Séc. XXI, o investimento no desenvolvimento psicomotor infantil.
          A Direcção Geral de Saúde preconiza a avaliação da linguagem e do desenvolvimento psicomotor entre os 5 e os 6 anos.
          O Decreto-Lei nº 281/2009 de 6 de Outubro prevê o rastreio do desenvolvimento psicomotor dos 0 aos 6 anos.

Rastreio realizado por: Dr.ª Ana Rita Monteiro
                                     Psicóloga Clínica
                                     Formadora em Desenvolvimento Infantil

NOTA: RASTREIOS REALIZADOS EM GONDOMAR com número limitado de inscrições.
INFORMAÇÕES E MARCAÇÕES: odesenvolvimento@gmail.com


quinta-feira, 7 de junho de 2012

M-CHAT (Modified Checklist for Autism in Toddlers)


A M-CHAT é um questionário que tem como objectivo rastrear as perturbações do espectro do autismo a aplicar na faixa etária dos 16 aos 30 meses. Um excelente recurso a utilizar periodicamente nos cuidados primários de saúde e pelos técnicos especializados em caso de suspeita. As autoras, Diana Robins, Deborah Fein e Marianne Barton, disponibilizam no seu site inúmeras traduções do questionário nomeadamente a versão portuguesa, traduzida pela Unidade de Autismo do Hospital Pediátrico de Coimbra.




O questionário consiste em 23 questões simples sendo rápido na sua aplicação e cotação. Permite um rastreio rápido e eficaz das perturbações do espectro do autismo.


Nota: Consulte as instruções e permissões para o uso da M-CHAT: http://www2.gsu.edu/~psydlr/DianaLRobins/Official_M-CHAT_Website_files/M-CHAT.pdf

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Recentemente iniciamos uma página de facebook. No futuro é possível haver diferentes conteúdos publicados pelo que sugerimos que também se associe a esta página (clicando 'gosto') e siga as suas actualizações. 


http://www.facebook.com/odesenvolvimentoinfantil

domingo, 3 de junho de 2012

Redes Sociais: Implicações no Desenvolvimento Infantil




Sabe-se que em 2010 pelo menos 7,5 milhões das crianças abaixo dos 13 anos usavam de forma activa o Facebook (estudo publicado pela Consumer Reports, USA). Aos 12 anos de idade, 58% das crianças no Reino Unido e EUA Já têm a sua própria conta de Facebook. Em idades anteriores o mais frequente é o acesso através da conta dos pais, dado que a idade mínima exigida são os 13 anos ou a falsificação da data de nascimento. Um dos principiais interesses são os inúmeros jogos on-line, que apresentam uma continuidade temporal e por isso exigem um acesso diário a esta rede social, mas também o contacto com os amigos e a partilha de fotografias. Muitas questões se colocam quanto ao uso do Facebook por parte de crianças, mas a que reúne maior preocupação é a da segurança. Estarão as crianças seguras navegando nas redes sociais? O número de usuários do Facebook em Fevereiro de 2012 era superior a 845 milhões, ultrapassando a população dos Estados Unidos considerada a terceira maior nação mundial. Será que deixaríamos o nosso filho caminhar sozinho, numa Rua de Nova Iorque, com apenas 7 anos? Por muito que o vigiássemos à distância não haveria um momento de distracção que poderia ter um triste desenlace? Frequentemente ouvimos na prática clínica os pais referirem que se os proibissem eles iriam certamente fazê-lo às escondidas e que portanto a melhor solução é fazerem-no na sua presença. Mas infelizmente nos casos que nos foram dados a conhecer esse acompanhamento na realidade não se observa, frequentemente é o irmão mais velho (adolescente) que está por perto quando a criança faz o seu login. O principal problema é que os pais têm ainda sérias lacunas na compreensão do desenvolvimento infantil.

    A maturidade emocional é alcançada na relação com os outros, na experiência proporcionada pelo ambiente sociocultural no qual vivemos. Só esta realidade permite este desenvolvimento. Assim o Facebook, bem como outras redes sociais, não exige o desenvolvimento de competências sociais necessárias no contacto directo com os outros, no dia-a-dia. Não só limita a capacidade comunicativa e relacional das crianças como pode mudar drasticamente a forma como estes futuros adultos se vêem e percebem mas também como percepcionam os outros. Uma das principais características humanas é a capacidade empática que surge do estabelecimento de relações próximas, duradouras e seguras. Ora a empatia não se desenvolve através das redes sociais onde o contacto com os outros é filtrado por um teclado, um monitor e a uma cadência temporal que existe na comunicação que deixa de ser natural, imprevisível e promotora de espontaneidade. 

       A linguagem corporal, os silêncios, a sonoridade das palavras, as pausas entre elas são extremamente importantes no diálogo que se constrói, nas relações que se amadurecem e no desenvolvimento pessoal de cada um. Utilizar as redes sociais como forma privilegiada de contacto limita-nos no essencial enquanto seres humanos, na comunicação e na capacidade relacional que nos é inerente, provocando um adormecimento do diálogo e da partilha de sentimentos, emoções e experiências. Mais assustador fica este panorama quando falamos em crianças em fase de desenvolvimento emocional e intelectual. O resultado que se tem vindo a repercutir passa por crianças pouco expressivas nas interacções sociais, pouco atentas ao que sentem e principalmente desconhecedoras dos sentimentos e emoções que vivenciam. Assistimos hoje à inclusão gradual no ensino pré-escolar e escolar da afectividade humana. Necessidade que surge de um abandono profundo do investimento nas relações pessoais. Crianças insatisfeitas, com enormes lacunas na capacidade expressiva e de relacionamento interpessoal, na aceitação do outro, na tolerância e na capacidade de lidar com a própria frustração. 

Imagem retirada da Internet

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