segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Rotina do Sono

A rotina do sono deve ser independente da presença dos pais, caso contrário quando o bebé acorda durante a noite sente-se incapaz de adormecer sem ajuda.

O que deve evitar fazer:
- Cantar-lhe;
- Embalá-lo no berço;
- Embalá-lo nos braços;
- Dar-lhe a mão;
- Passeá-lo no carrinho;
- Dar uma volta de carro;                                                                   
- Tocar-lhe ou deixar que lhe toque no cabelo;                                  
- Dar-lhe palmadinhas ou acariciá-lo;                                              
- Dar-lhe o biberão ou amamentá-lo;                                                         
- Pô-lo na cama dos pais;                                                                  
- Deixá-lo correr até que caia de cansaço;                                       
- Dar-lhe água;
- Não deixar prolongar o sono da noite até ao fim da manhã (mesmo em noites mal dormidas).

Nota: Imagem retirada da Internet

Rotina de Adormecimento


A rotina de adormecimento deste bebé é totalmente dependente da presença do pai. E por isso, as noites são sinónimo de agitação e ansiedade lá em casa. Por sabermos que é uma situação muito frequente, esta semana dedicamos alguns dias à rotina do sono! 


segunda-feira, 22 de outubro de 2012

O papel da vinculação segura na prevenção da doença mental


 A doença mental mais do que um problema individual é uma questão de saúde pública. Vivemos em sociedade, somos permeáveis à influência dos outros e principalmente somos relacionais, o nosso bem-estar depende também do bem-estar do outro. O nosso país, à semelhança de tantos outros, despende um gasto elevado no tratamento das patologias emocionais quando a resposta assertiva a este problema passa pela prevenção. Esta deveria ocorrer idealmente o mais atempada possível, e por isso faz todo o sentido sermos mais conhecedores do desenvolvimento infantil e do papel preponderante que os cuidadores, pais, educadores e familiares têm na prevenção da doença mental. A sociedade actual impõem-nos um ritmo que potencia o distanciamento e inatenção a questão tão simples como o relacionamento interpessoal e de forma mais intensa nos desliga daquilo que é essencial, a sensibilidade para cuidarmos das crianças que representam o futuro e o amanhã.

Descurar o afecto na relação com o bebé é o maior risco de doença mental. Os processos vinculativos são estudados há décadas mas aquilo que se percebe é que os resultados destes estudos não preenchem um dos seus propósitos, prevenir a doença mental. É nossa obrigação, enquanto técnicos de saúde mental, partilhar esta informação principalmente com os pais.

A vinculação consiste nos laços que se criam e mantém entre os bebés e os seus cuidadores, que se fortalecem ao longo do tempo e permitem aos primeiros lidar com o stress e os desafios de uma nova realidade. Uma vinculação segura permite ao bebé sentir-se amado e cuidado sendo o alicerce para uma relação estável na qual existe espaço e tempo para a exploração do meio envolvente. Os cuidadores são nesta altura a base segura à qual poderão recorrer à mínima ansiedade, medo ou simples desconforto desde recém-nascidos.

Pais atentos, com uma resposta assertiva e atempada ao sinal de desconforto do bebé, previnem não só a doença mental futura como as patologias físicas provenientes da janela aberta criada pelo estado de tensão. A vinculação insegura está associada a alterações dos estados de humor, ansiedade, agressividade e patologias físicas diversas. Quando segura é uma protecção valiosa.

Pequenas alterações no comportamento parental podem potenciar a insegurança dos filhos através do desconforto ao qual o recém-nascido é tão permeável. Criar laços consistentes com os filhos, ter sensibilidade às suas necessidades e protege-los dos elementos potencialmente stressantes com os quais não sabem lidar, são os factores de maior peso numa vinculação segura, não descurando o bem-estar dos pais e da relação entre ambos. A disponibilidade para estes pequenos seres humanos deverá ser sempre consonante com as suas características não caindo no maior erro de o percepcionar como um pequeno adulto. Os bebés precisam de amor, afecto e cuidado que deverá ser consistente, equilibrado e contínuo.

Nota: Imagem retirada da Internet

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Efeito analgésico da chupeta


Sabia que a chupeta tem um efeito analgésico potenciado pelo uso da sacarose (açúcar) e de lullabies? 

Muito útil nas punções venosas (tirar sangue), na picada de calcanhar (teste do pézinho) e nas imunizações (vacinas). 

Já sabe, na próxima vacina sussurre uma canção de embalar e peça à enfermeira a solução de sacarose preparada para este efeito. 


Escute a nossa sugestão de lullaby "Ami tomake, balo bashi baby", proveniente do Bangladesh (tradução: Eu amo-te meu bebé)


Recomendações para o uso da chupeta




- Uso de chupeta como prevenção no SMSL (Síndrome de Morte Súbita do Lactente) 
- Uso a partir das 4 semanas de vida (depois de amamentação estabelecida)
- Uso apenas no início do sono, nas crises de choro e nos procedimentos dolorosos



Nota: Chupeta MAM

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

A Chupeta Ideal


Após o sucesso da palestra "Nós, o bebé e a chupeta" partilhamos com os nossos leitores as características da Chupeta Ideal:

- Tetina simétrica, em gota
- Disco recortado, simétrico, arejado, côncavo
- Botão confortável e seguro



Chupeta da MAM (http://www.mambaby.com/)

Nós, o bebé e a chupeta!

Ontem A Dr.ª Fátima Pinto, co-autora deste blogue, foi a formadora da Palestra 'Nós, o bebé e a chupeta', dirigida a farmacêuticos. Decorreu no auditório da COFANOR (Porto) em parceria com a MAM (http://www.mambaby.com/). Foi um sucesso e é com imenso gosto que partilhamos, com os nossos leitores, o registo de alguns momentos da formação.




Obrigada a todos os presentes pela participação e entusiasmo demonstrados!

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Receita caseira de cola natural



Chávena de farinha
1 1/2 Chávena de água
1/3 Chávena de açúcar
1 Colher de chá de vinagre

Numa panela misture 1 chávena de farinha com 1/3 de chávena de açúcar.
Adicione metade da água necessária e misture até obter uma pasta grossa, sem grumos.

Deite o resto da água e mexa bem até obter um preparado homogéneo.
Adicione uma colher de chá de vinagre e coloque em lume médio até que a mistura comece a engrossar.
Esfrie e transfira a cola para um frasco ou um recipiente plástico hermético.
Esta cola dura alguns dias. Se colocar no frigorífico dura mais tempo.
O vinagre funciona como um conservante natural suave, torna a cola não tóxica e perfeitamente comestível!
Esta cola demora mais tempo a secar mas uma vez seca é consideravelmente forte.
Poderá adicionar alguma essência, como por exemplo de alfazema, se quiser estimular o olfacto através de produtos naturais, não tóxicos. No entanto com esta adição é natural que a cola fique com um tom levemente acastanhado ao contrário da receita simples que se torna quase transparente quando seca.

A maioria das colas contém substâncias tóxicas prejudiciais à saúde dos mais pequenos.
Esta é uma óptima receita natural para uma tarde de recortes e colagens! Excelentes actividades para desenvolver a criatividade e a motricidade fina.



Imagem retirada da Internet

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Nós, o bebé e a chupeta!

A Chupeta é subvalorizada na língua Portuguesa e bem melhor caracterizada na inglesa… 
- Pacifier,
- Soother, 
- Conforter


Nós, o bebé e a chupeta

Divulgamos a Palestra 'Nós, o bebé e a chupeta', dirigida a farmacêuticos. A palestrante é a Drª Fátima Pinto (Dra MAM) e decorrerá no auditório da COFANOR, no Porto, dia 17 de Outubro. E por isso esta semana será dedicada às chupetas, uma dica por dia! Teremos muito gosto que nos acompanhe! 

http://www.cofanor.pt/images/stories/file/FORMAO/mailing_MAM.pdf

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Dia Mundial da Saúde Mental

Neste dia Mundial da Saúde Mental escolhemos um vídeo que conta com a colaboração da Organização Mundial de Saúde acerca da depressão. Aproveitamos para relembrar que a depressão pós-parto é frequente mas muitas vezes ignorada. Reconhecer este problema e procurar ajuda é o primeiro e mais importante passo para a recuperação.

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