quarta-feira, 22 de julho de 2009

Lançamento do "Conversar desde o Berço"

O lançamento do projecto "Conversar desde o Berço" decorreu hoje, pelas 11 horas, na Unidade de Saúde de Aníbal Cunha, na presença da Ministra da Saúde Dr.ª Ana Jorge e da Alta Comissária para a Saúde Prof. Doutora Maria do Céu Machado.

Da esquerda para a direita: Dr.ª Luísa Neiva (co-autora do projecto), Prof. Doutora Maria do Céu Machado, Dr.ª Ana Cristina Bastos, Dr.ª Ana Jorge e Dr.ª Fátima Pinto

Da esquerda para a direita: Dr. Rui Medon, Prof. Doutora Maria do Céu Machado, Dr.ª Ana Jorge e Dr.ª Fátima Pinto


A iniciativa conta com um cartaz com informação relativa às actividades lúdicas favoráveis à comunicação dos filhos e ainda um folheto ao qual acresce as competências esperadas para cada faixa etária dos 0 aos 5 anos.





Este material será distribuído dia 23 de Julho por todas as ARS do país que posteriormente o enviará aos serviços hospitalares de pediatria, centros de saúde, maternidades, creches e infantários.


É com grande entuasiasmo que constatamos o interesse despertado pelo projecto, quer pelo elevado número de pessoas presente quer pela curiosidade da comunicação social.

A Dr.ª Fátima Pinto foi entrevistada pelo Porto Canal, pelo Jornal Público (http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1392733) e por outros jornalistas. A TVI marcou também a sua presença.
É com enorme satisfação que vemos esta iniciativa ser lançada a nível nacional e esperamos que os pais possam abraçar estas dicas e enriquecer a relação com os filhos, permitindo-lhes, tal como a Dr.ª Fátima Pinto referiu hoje, serem adultos saudáveis, independentes, responsáveis e de sucesso!
A Dr.ª Fátima Pinto deixa a sua mensagem: "Vamos falar desde o Berço!"

terça-feira, 21 de julho de 2009

"Conversar desde o Berço"

O projecto "Conversar desde o Berço – Estimulação da Linguagem em Crianças dos 0 aos 5 anos" vai ser lançado amanhã, 22 de Julho, no Centro de Saúde da Carvalhosa e Foz do Douro - Unidade de Saúde Aníbal Cunha, no Porto.



O projecto arranca com a distribuição nacional de cartazes e folhetos elaborados pela pediatra Fátima Pinto do Centro de Saúde da Carvalhosa e Foz do Douro, no contexto da consulta de Vigilância Infantil, com o apoio do Alto Comissariado da Saúde e da Secção de Pediatria Ambulatória da Sociedade Portuguesa de Pediatria.

O lançamento conta com a participação da Ministra da Saúde, Dr.ª Ana Jorge e da Alta Comissária da Saúde, Prof.ª Doutora Maria do Céu Machado.

Os materiais informativos têm como objectivo a estimulação precoce da linguagem nas crianças, desde o nascimento até aos 5 anos, através da sensibilização dos pais e da exemplificação de actividades lúdicas.

O evento é organizado pelo Alto Comissariado da Saúde, em parceria com o Centro de Saúde da Carvalhosa e Foz do Douro.


terça-feira, 9 de junho de 2009

58º Congresso da Associação Espanhola de Pediatria

Avaliação do desenvolvimento psicomotor no infantário em crianças

F. Miranda**, A. Braga**, P. Nascimento**, T. Andrade**, F. Pinto*
Centro de Saúde da Carvalhosa e Foz do Douro
Porto, Portugal
*Assistente Graduada de Pediatria
**Interna Complementar de Pediatria

Introdução: Aos 6 anos são frequentes as dificuldades de aprendizagem consequentes a problemas do desenvolvimento não previamente detectados. A avaliação na idade pré-escolar permite antecipar estratégias de intervenção. Este estudo teve como objectivo avaliar o desenvolvimento psicomotor em crianças de 3 anos frequentadoras de Infantários.
Metodologia: Estudo realizado de Setembro a Dezembro de 2008, no âmbito da Pediatria Comunitária, em crianças dos 35 aos 49 meses, de Infantários da área urbana do Porto escolhidos aleatoriamente. A sua realização foi autorizada e agendada com pais e educadores. Usou-se a Escala Modificada de Desenvolvimento Psicomotor de Brunet-Lézine dos 3 aos 6 anos de idade. A aplicação e cotação quantitativa e qualitativa do teste seguiram as normas do seu autor.
Resultados: Foram avaliadas 170 crianças com uma idade média de 40,5 meses sendo 57,1% do sexo masculino. Do total, 22,3% (n=38) obteve um resultado médio, 74,1% (n=126) acima da média e 3,6% (n=6) abaixo da média. Nas crianças com maiores dificuldades, os piores desempenhos foram na área da motricidade fina, nos grafismos e construções, e os melhores na área da realização, nos encaixes e puzzles; todas elas foram orientadas para nova avaliação, no Centro de Saúde e pelos mesmos examinadores, com Escala de Ruth Griffiths.
Conclusão: Neste estudo 3,6% das crianças tiveram resultados inferiores aos esperados para a faixa etária. Nestas, a avaliação do desenvolvimento permitiu conhecer as suas dificuldades, possibilitando a orientação para uma maior investigação e o investimento em processos terapêuticos impulsionadores do seu futuro desempenho pessoal e académico.
A avaliação no Infantário, fora do gabinete de consulta, percebida como menos ameaçadora, facilitou o exame e encurtou o período de não vigilância formal entre os três e os quatro anos de idade.

PRÉMIO


No 58º Congresso da Associação Espanhola de Pediatria foi atribuído à pediatra Fátima Pinto um prémio de melhor comunicação oral portuguesa.


A comunicação "Avaliação do desenvolvimento psicomotor no infantário em crianças pré-escolares" e o seu respectivo prémio foram considerados uma referência no âmbito do desenvolvimento infantil pela ARS Norte que o salientou no seu site, na área destinada às notícias:



Muitos Parabéns!

domingo, 24 de maio de 2009

Televisão é perigosa para bebés com menos de dois anos


Fátima Pinto, uma das autoras deste blog foi entrevistada para o Diário de Notícias! O artigo revela dados da investigação realizada no Centro de Saúde da Carvalhosa. A versão impressa, do dia 24 de Maio de 2009, é mais extensa e detalhada.

Segue-se o conteúdo da publicação on-line e o respectivo link.


Televisão é perigosa para bebés com menos de dois anos
por ANA BELA FERREIRA
Pediatras testaram famílias portuguesas e concluíram que crianças começam a ver televisão muito cedo e durante muitas horas. Uma situação que atrasa a competência de comunicação, alertam os médicos
"A televisão funciona como uma babysitter. É ela que toma conta da criança e a entretém." O alerta para os riscos do uso excessivo da televisão é da pediatra Fátima Pinto, autora de um estudo que analisou o comportamento televisivo de 106 crianças no Porto (ver caixa ao lado) e conclui que estas vêm muita TV desde cedo, muitas antes dos dos 24 meses. Uma situação que leva a médica a avisar: " É completamente contra-indicada a expo-sição televisiva antes dos dois anos."
É que ver demasiada televisão compromete as capacidades de comunicação das crianças, de interacção e aumenta a tendência para a obesidade e para os comportamentos agressivos. Atendendo aos dados de medição de audiência da Marktest, as crianças portuguesas passam três horas por dia em frente ao ecrã. "Uma média de consumo televisivo alta e um pouco acima da média europeia", alerta a socióloga Sara Pereira.
A neuropediatra Maria José Fonseca, por seu lado, lembra que "a Academia Americana de Pediatria não recomenda TV antes dos dois anos e depois dessa idade indica uma ou duas horas de exposição diária a programas de qualidade".
Em Portugal, os médicos também não aconselham que antes dos dois anos as crianças vejam televisão. E se o fizerem, "nunca por períodos superiores a cerca de 20 minutos", diz o pediatra Mário Cordeiro. Maria José Fonseca acrescenta que é essencial que "os pais tenham controlo sobre o tempo de exposição, o tipo de programas e sempre que possível vejam esses programas com os filhos".
A crescente importância da televisão nas casas dos portugueses leva o pediatra Gomes Pedro a considerar que "estamos a avançar para uma sociedade que não privilegia a comunicação humana, mediada pelo afecto".
Em vez de passar o tempo a ver televisão, os pais deviam apostar em actividades ao ar livre. "Há um ditado popular muito explícito: a necessidade aguça o engenho. E hoje as crianças têm tudo feito e não desenvolvem a capacidade imaginativa, como antigamente quando tinham de fazer os próprios brinquedos", lamenta Fátima Pinto.
O pediatra Mário Cordeiro garante que a comunicação televisiva não permite o desenvolvimento de "um vocabulário ou gramática correctos". Defende que a TV" é um aparelho que pode ser desligado e a criança deve habituar-se a ver apenas o que lhe interessa". E compara: "Não se tem a torneira aberta à espera de alguém que deseje lavar as mãos." Sara Pereira faz questão de lembrar que a televisão tem coisas boas. "Há programas muito bons para a infância que podem alargar horizontes e dar a conhecer outras realidades."

sábado, 25 de abril de 2009

Protocolos de ROI

Os protocolos do Rastreio Oftalmológico Infantil já se encontram disponíveis no site da Sociedade Portuguesa de Pediatria, Secção de Pediatria Ambulatória.

Escala de Sheridan Modificada

Material


Papel e lápis;
Roca e sineta;
Bola pendente;
Copo, colher e garfo;
10 cubos de 2,5 a 3 cm;
Livro de bonecos;
Boneca com sapatos;
Objectos para nomear (Carro, animais, bola, etc.)

Como fazer a bola pendente...

Fonte: http://mytricot.files.wordpress.com/2008/03/clip_image001.jpg



Escala de Sheridan Modificada

Ponte





Escada com 6 cubos




4 Degraus com 10 cubos




Escala de Sheridan Modificada


Escala de Sheridan Modificada

Combinar cores
Basta imprimir a imagens, com as 4 cores, duas vezes. Recorte as cores apenas num exemplar. Está pronto a ser utilizado!


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