Nove meses dentro da barriga e nove no colo da mãe! O babywearing refere-se ao “carregar” o bebé no colo, habitualmente junto ao peito, utilizando para isso um tecido/pano.
Em muitas culturas esta é uma prática frequente, e surgiu para possibilitar às mães o mesmo nível de actividade diária. Com o bebé ao colo embalam, cuidam e simultâneamente realizam todas as tarefas facilitando a vida quotidiana.
Em muitas culturas esta é uma prática frequente, e surgiu para possibilitar às mães o mesmo nível de actividade diária. Com o bebé ao colo embalam, cuidam e simultâneamente realizam todas as tarefas facilitando a vida quotidiana.
O facto de o babywearing permitir uma atmosfera semelhante à do útero suscitou interesse por parte dos investigadores/pediatras. William Sears, juntamente com Harvey Karp debruçaram-se sobre o estudo dos benefícios deste tipo de prática.
O batimento cardíaco da mãe, a melodia do seu corpo, o aconchego contentor e a posição fetal são características do ambiente intra-uterino que compõem o palco conhecido do recém-nascido que pode ser recriado através do uso do pano.
O batimento cardíaco da mãe, a melodia do seu corpo, o aconchego contentor e a posição fetal são características do ambiente intra-uterino que compõem o palco conhecido do recém-nascido que pode ser recriado através do uso do pano.
Com o crescimento e o consequente aumento de peso do bebé frequentemente as mães trocam o colo pelo carrinho ou pela coque o que prejudica o processo de vinculação e a relação. O babywearing permite o contacto, uma proximidade afectiva enriquecedora para ambos.
Benefícios para a mãe:
· Protecção da coluna – quando correctamente colocado o cuidador não sente qualquer tido de desconforto. O mesmo não se verifica com o uso da coque;
· Maior comodidade no transporte do bebé;
· Liberdade ao nível dos movimentos;
· Maior sentimento de segurança;
· Aprendizagem dos sinais do bebé e consequentemente fortalecimento do vínculo;
· Maior privacidade na amamentação;
· entre outros
Benefícios para o bebé:
· Conforto;
· Previne displasias da anca, pelo posicionamento das pernas do bebé, e a plagiocefalia pós natal posicional;
· Acesso visual privilegiado do que o rodeia;
· Tranquilidade e segurança proporcionadas pelo contacto com o corpo da mãe (sons e cheiro);
· Aumento do tempo de vigília tranquila;
· Fortalecimento do vínculo mãe-bebé;
· Necessidades rapidamente satisfeitas (pela melhor compreensão dos sinais por parte da mãe) e consequentemente choram menos;
· Entre outros.
Em Portugal esta prática foi fortemente divulgada pela Zélia Évora através de workshops e dos seus sites:
http://clubedopano.blogspot.com/
http://www.clubedopano.org/
http://clubedopano.blogspot.com/
http://www.clubedopano.org/
Imagens e video retirados da internet
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