A Intervenção
Precoce em Portugal está, desde 2009, definida pelo Sistema Nacional de
Intervenção Precoce (SNIPI), com um modelo centrado na família. Abandonado o modelo
anterior, centrado apenas na criança, propõe um trabalho realizado por equipas multidisciplinares
e transdisciplinares, cuja intervenção se baseia no conhecimento de que a
criança aprende nas atividades das rotinas do quotidiano, nos contextos
naturais de vida, em casa e na escola, melhor do que em sessões especiais, em
cenários artificiais, na relação 1:1.
Numa visão
ecológica e sistémica, a criança desenvolve-se na relação com a família,
adultos e pares, repetidamente exposta a estímulos que levam a ações e
respetivas consequências. O ABC do “Embedded
Instrution”, que conduz à espantosa melhoria da funcionalidade da criança,
traduzido em objetivos para a aprendizagem de alta qualidade.
Do antigo e
ultrapassado modelo médico, monodisciplinar e centrado na criança, Portugal
evoluiu, orgulhosamente a par da maioria dos países Europeus e dos Estados
Unidos, para um novo paradigma assente na transdisciplinaridade, no
fortalecimento das famílias e no privilégio das rotinas nos contextos naturais.
* Imagem retirada da Internet
Sem comentários:
Enviar um comentário